O Concelho de Relações Exteriores
(ou Council on Foreign Relations - CFR) é outra invenção da elite no
poder, também ele fomentado na era moderna por David Rockefeller.
Localizado em Nova Iorque, ele “aconselha” os regimes políticos dos
Estados Unidos e tem estado activo de 1921. A missão do CFR é:
“[providenciar] recursos para os seus membros, oficiais do governo,
executivos de negócios, jornalistas, educadores e estudantes, lideres
cívicos ou religiosos, e outros cidadãos interessados, de forma a os
ajudar a melhor compreender o mundo e escolhas de politicas externas
face os Estados Unidos e outros países.”
O CFR mantem um think thank (grupo de pensadores) chamado, sem supresa, “Programa de Estudo David Rockefeller”. É constituído por 50 estudiosos, um grupo de indivíduos que recebem bolsas escolares para estudar a política externa Americana e recomendar caminhos de acção que são tornados públicos, pelos meios académicos e pelos meios de comunicação mainstream.
Foreign Affairs (Relações Externas) foi
desde sempre o principal jornal do CFR, e no passado foi usado como
modelo pela elite. Para aqueles que quisessem descobrir que guerras e
ruina as elites pretendiam fomentar, bastaria ler esse jornal. Muitas
vezes o jornal publicou artigos proféticos, pois tais planos precisavam
de ser primeiro racionalizados antes de serem postos em acção. Uma das
mais famosas séries de artigos no jornal foi publicada em 1970 e
envolveu a então próxima crise entre o Islão e o Oeste, Isso de facto,
ocorreu.
O CFR tem a sua própria história, mas em
vez de a apresentar aqui com todas as suas imprecisões e ofuscações,
simplesmente se pode afirmar que o CFR é fundamentalmente um produto de Cecil Rhodes
(1853-1902, cujo nome foi dado a Rodésia em África). Rhodes era um
monarquista que acreditava num grande destino para a Inglaterra. Talvez
um agente ou protegido dos Rothschilds, Rhodes era extremamente
bem-sucedido em extrair riqueza de Africa, com a qual muito enriqueceu a
realeza Britânica e a si próprio.
Rhodes usou alguma da sua fortuna para
montar em Inglaterra as Bolsas de Estudo Rhodes e fundar o Royal
Institute of Internacional Affairs (Instituto Real de Assuntos
Externos), assim como a sua irmã na América. Estas instituições
posicionavam-se como think tanks (grupo de pensadores) mas na realidade
foram desenvolvidas para controlar os processos políticos do império
Anglo-Americano e o direccionar no sentido de beneficiar os interesses
das classes bancárias afiliadas com os Rothschild.
Hoje, o CFR é uma das mais antigas
organizações da elite, alberga mais de 5000 membros e produziu numerosos
cargos oficiais em altos postos de muitas administrações Americanas,
tal como a sua irmã britânica, o Royal Institute o fez na Inglaterra.
Tem influências na CIA e nas forças armadas também. Sete presidentes
Americanos fizeram discursos para o CFR; Bill Clinton e George W. Bush
fizeram-no quando estiveram no cargo de Presidente.
É inútil citar as muitas negações do CFR
sobre a sua influência nas administrações presidenciais Americanas.
Elas são claramente falsas. O CFR, os seus Think Tank satélite,
afiliados académicos e organizações de meios de comunicação são
altamente influenciadores. Apoio teórico para as guerras em série da
América, fundos sem fim para organizações internacionalistas,
entusiástico suporte à banca central e controlo sobre economias de moeda fiduciária podem ser vistos
a ser emanados do CFR. É actualmente uma proeminente fonte de má
influencia e não só apoiante como organizadora do complexo industrial
militar Americano.
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