quinta-feira, abril 12, 2012

Clube de Roma

David Rockefeller ajudou na criação desta organização em 1968 na sua vila em Itália: daí, “Clube de Roma”. A literatura do clube refere que “são um grupo de cidadãos mundiais, partilhando preocupações comuns sobre o futuro da humanidade.”

Chefes de estado, burocratas de todo mundo e corporativistas são os seus membros. A mais infame publicação do Clube de Roma foi talvez a emitida nos inícios de 1970, e intitulada “Limites ao Crescimento” onde era defendida uma agressiva população mundial.


Aurelio Peccei, um homem de negócios, e o cientista Alexandre King são os seus supostos autores. Hasan Özbekhan, Erich Jantsch e Alexander Christakis aparentemente compõem o manifesto inicial “O Estado da Humanidade”. No entanto em 1970, o Comité Executivo fomentou uma plataforma mais radical e controversa e os três se demitiram.

Limites ao Crescimento era um desenvolvimento agressivo do Clube no sentido do controlo populacional e é suposto ter vendido 12 milhões de cópias em numerosos idiomas. Este trabalho invoca a tese de Thomas Malthus em que a população humana não poderá continuar a crescer porque o mundo está a ficar sem petróleo. Esta mentira em particular é querida de David Rockefeller, que retém consideráveis interesses no petróleo. A engendrada crise do petróleo de 1973 deu uma cobertura de respeitabilidade a esta baboseira de Malthus.

Dois anos mais tarde o Clube de Roma publicou outro ensaio baseado na promoção do medo intitulado “Humanidade no Ponto de Viragem”. Este segundo relatório, mais elaborado que o primeiro, era suposto ser mais optimista. Construiu o caso de que a situação da humanidade era de facto terrível, mas com a aplicação de racionamento rigoroso (especialmente do petróleo) os humanos poderiam evitar uma catástrofe ambiental e económica.

Em 1993, o Clube publicou um relatório que foi surpreendente na sua sinceridade maquiavélica. “Novos Inimigos devem ser Identificados” afirmava que os estados nação da humanidade deveriam ser unificados. “Na procura de um novo inimigo para nos unir, surgiu-nos a ideia que a poluição, a ameaça de aquecimento global, a escassez de água, fome e outros semelhantes poderiam ser a resposta. Todos estes perigos são causados pela intervenção humana, e só com atitudes e comportamentos diferentes que serão ultrapassados. O verdadeiro inimigo, então é a humanidade em si.”

O verdadeiro inimigo é “a humanidade em si”. Nada poderia ser mais ousado e directo que isto, encapsulando toda a gama de mal defendido pelas elites ocidentais na sua busca de poder e regulação.
Poderíamos pensar que depois de fazerem tais afirmações o Clube de Roma teria feito o suficiente e parasse de injectar a sua retorica venenosa no corpo político ocidental. Não foi esse o caso. O Clube continua a cambalear, com a diminuição da influência de David Rockefeller ele está em declínio. Hoje, o Clube de Roma é localizado em Winterthur, Suiça e entre os seus membros encontramos a Rainha Beatriz da Holanda e o Russo Mikhail Gorbachev.

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