David Rockefeller ajudou na criação
desta organização em 1968 na sua vila em Itália: daí, “Clube de Roma”. A
literatura do clube refere que “são um grupo de cidadãos mundiais,
partilhando preocupações comuns sobre o futuro da humanidade.”
Chefes de estado, burocratas de todo
mundo e corporativistas são os seus membros. A mais infame publicação do
Clube de Roma foi talvez a emitida nos inícios de 1970, e intitulada
“Limites ao Crescimento” onde era defendida uma agressiva população
mundial.
Aurelio Peccei, um homem de negócios, e o cientista Alexandre King são os seus supostos autores. Hasan Özbekhan, Erich Jantsch e Alexander Christakis aparentemente compõem o manifesto inicial “O Estado da Humanidade”. No entanto em 1970, o Comité Executivo fomentou uma plataforma mais radical e controversa e os três se demitiram.
Limites ao Crescimento era um
desenvolvimento agressivo do Clube no sentido do controlo populacional e
é suposto ter vendido 12 milhões de cópias em numerosos idiomas. Este
trabalho invoca a tese de Thomas Malthus em que a população humana não
poderá continuar a crescer porque o mundo está a ficar sem petróleo.
Esta mentira em particular é querida de David Rockefeller, que retém
consideráveis interesses no petróleo. A engendrada crise do petróleo de
1973 deu uma cobertura de respeitabilidade a esta baboseira de Malthus.
Dois anos mais tarde o Clube de Roma
publicou outro ensaio baseado na promoção do medo intitulado “Humanidade
no Ponto de Viragem”. Este segundo relatório, mais elaborado que o
primeiro, era suposto ser mais optimista. Construiu o caso de que a
situação da humanidade era de facto terrível, mas com a aplicação de
racionamento rigoroso (especialmente do petróleo) os humanos poderiam
evitar uma catástrofe ambiental e económica.
Em 1993, o Clube publicou um relatório
que foi surpreendente na sua sinceridade maquiavélica. “Novos Inimigos
devem ser Identificados” afirmava que os estados nação da humanidade
deveriam ser unificados. “Na procura de um novo inimigo para nos unir,
surgiu-nos a ideia que a poluição, a ameaça de aquecimento global, a
escassez de água, fome e outros semelhantes poderiam ser a resposta.
Todos estes perigos são causados pela intervenção humana, e só com
atitudes e comportamentos diferentes que serão ultrapassados. O
verdadeiro inimigo, então é a humanidade em si.”
O verdadeiro inimigo é “a humanidade em
si”. Nada poderia ser mais ousado e directo que isto, encapsulando toda a
gama de mal defendido pelas elites ocidentais na sua busca de poder e
regulação.
Poderíamos pensar que depois de fazerem
tais afirmações o Clube de Roma teria feito o suficiente e parasse de
injectar a sua retorica venenosa no corpo político ocidental. Não foi
esse o caso. O Clube continua a cambalear, com a diminuição da
influência de David Rockefeller ele está em declínio. Hoje, o Clube de
Roma é localizado em Winterthur, Suiça e entre os seus membros
encontramos a Rainha Beatriz da Holanda e o Russo Mikhail Gorbachev.
Sem comentários:
Enviar um comentário