Mainstream Media

Enquanto os meios de comunicação mainstream parecerem completamente vibrantes e difundidos, eles na realidade estão consolidados e firmemente coesos. Globalmente, de acordo com a revista New Internationalist (e no seu website), os grandes conglomerados dos meios de comunicação incluem: Viacom, CBS Corporation, Time Warner, News Corp, Bertelsmann AG, Sony, General Electric, Vivendi SA, The Walt Disney Company, Hearst Corporation, Organizações Globo and Lagardère Group.

Embora tal lista flutue, cada um dos acima mencionados são donos dos meios de comunicação - televisão, cinema, editores de livros, revistas e jornais em dúzias das companhias no mundo. Estima-se que apenas quatro companhias - Time Warner, News Corp, Bertelsmann AG e Walt Disney - controlem cerca de 50% de todas os principais meios de comunicação. As populações no oeste (e no resto do mundo) podem eficazmente ser influenciados pelas mensagens que estes quatro gigantes enviam - não que estes quatro estejam sozinhos em seus esforços. Isto fornece um controlo enorme em forma de mensagem, que pode ser enviada de forma consistente, alcançando biliões dentro muito de um curto período de tempo.

Muitas das mensagens que são fornecidas ao oeste e ao resto do mundo tendem a reforçar os temas sociais dominantes da elite anglo-americana no poder. De facto, pensa-se que a própria esfera anglo-americana (um grupo fechado de famílias relacionadas com a banca) controla estas empresas gigantes dos meios de comunicação de muito perto. O que é certamente verdadeiro é que os meios de comunicação mainstream tendem a promover a propaganda baseada no medo, método em que estas elites se especializam. Tal promoção de mensagens baseadas no medo pretendem empurrar as classes médias ocidentais a abdicar da sua riqueza e poder, que são então apropriados por instituições internacionais elitistas.

Pode-se certamente especular que os meios de comunicação anglo-americanos controlados foram consolidados com o objectivo de realizar a cada vez mais próxima governação global e que esta é a mensagem subjacente em torno de que todos os media, dos livros aos filmes às revistas. É somente com o advento da Internet que esta mensagem monolítica foi fracturada gradualmente, não sendo nenhuma coincidência que muitas das mensagens fornecidas pelos mainstream revelam agora problemas.

Adicionalmente, os meios de comunicação mainstream perderam considerável credibilidade pois os povos lendo análises na Internet começaram a aperceber-se que muitas das mensagens que lhes são transmitidas são em última análise parciais e frequentemente sustentadas em meias-verdades. Como consequência, mesmo os principais órgãos de comunicação “respeitados”, em especial nos EUA, debatem-se actualmente com dificuldades. A Newsweek, o New York Times e BusinessWeek, para nomear apenas três dos destacados meios de comunicação, sofreram terrivelmente. Newsweek foi vendida para um dólar, o BusinessWeek aparentemente por não muito mais, e New York Times teve que receber um empréstimo de emergência para permanecer à tona da água.

Não é perceptível o que salvará as fortunas dos meios de comunicação mainstream no que toca à recuperação da credibilidade e popularidade, mas é absolutamente certo que a elite anglo-americana continuará a derramar recursos vastos sobre estes meios de comunicação destacados do mainstream, mesmo nos mais miseráveis, isto porque o controlo da mente é a vantagem mais crítica que a elite do poder tem na sua procura para criar uma nova ordem mundial.