Georg Wilhelm Friedrich Hegel (27 de Agosto de 1770 - 14 de Novembro de 1831) foi um dos filósofos da Era da Iluminação. Foi fortemente influenciado por Platão, cujas condições sociais ideal era governada por uma elite composta por reis-filósofos. Embora não tenha sido a intenção de Hegel de fornecer uma metodologia platónica para o controle actual de muitos por os poucos, é assim que suas ideias têm sido utilizadas.
Hoje a maioria dos cientistas comportamentais vê os seres humanos pobremente racionais ou pouco elásticos, e como criaturas complexas cujos comportamentos são instintivos ou biologicamente programados. Isso não tem impedido a aplicação prática de ferramentas conceituais de Hegel, no entanto, têm sido usados ??como uma metodologia eficaz de controle para pelo menos o século passado.
É necessário examinar a dialéctica em um detalhe pouco mais para entender isso. Hegel postulou que cada etapa do progresso humano - e ao longo da história em si - foi impulsionado por um argumento (tese), um contra (anti-tese) e, finalmente, uma síntese dos dois em uma discussão mais avançados - em que ponto do processo reiniciado. Para Hegel, a dialéctica pode explicar tudo - arte, cultura, história, mesmo a natureza.
Do nosso ponto de vista mais moderno, a dialéctica de Hegel pode não parecer tão convincente como uma explicação de todas as coisas, mas para a elite de sua época, e para a elite monetária de hoje, a dialéctica hegeliana fornece ferramentas para a manipulação da sociedade.
Para mover o público a partir do ponto A ao ponto B, só precisamos de encontrar uma porta-voz para um determinado argumento e posição ele ou ela como uma autoridade. Essa pessoa representa poste de objectivo 1 Outro porta-voz está posicionado do outro lado do argumento, para representar o poste do objectivo 2.
Os elementos do esquema básico do método dialético são a tese, a antítese e a síntese.
A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.
A filosofia descreve a realidade e a reflecte, portanto a dialéctica busca, não interpretar, mas refletir acerca da realidade. Por isso, seus três momentos (tese, antítese e síntese) não são um método, mas derivam da dialéctica mesma, da natureza das coisas.
A dialéctica é a história do espírito, das contradições do pensamento que ela repassa ao ir da afirmação à negação. Em alemão aufheben significa supressão e ao mesmo tempo manutenção da coisa suprimida. O reprimido ou negado permanece dentro da totalidade.
Esta contradição não é apenas do pensamento, mas da realidade, já que ser e pensamento são idênticos. Esta é a proposição da dialéctica como método a partir de Hegel. Tudo se desenvolve pela oposição dos contrários: filosofia, arte, ciência e religião são vivos devido a esta dialéctica.
Exemplo: Uma elite de poder quer impor e implementar uma ideia “C”, então fomentam derivações de argumentação de A (tese) geralmente racional, e fomenta de seguida a ideia B que é o “contra- A” (antítese), posteriormente da discussão social do confronto de A e B, fazem emergir a ideia C que passa a ser a melhor solução de A e B.
O “publico-povo-alvo” vê C como sendo a melhor solução sem debate, sem nunca ter percebido que a ideia foi sempre implementar C.
Acção – Reacção – Solução ou Tese – Antítese – Síntese
A solução/síntese (C) é aceite e até pedida pela maioria como se a ideia tivesse surgido ocasionalmente.
Na televisão nacional temos pessoas como:
Miguel de Sousa Tavares e Marcelo Ribeiro de Sousa entre outros comentadores e jornalistas peões especialistas em “fazer opinião popular em acção (A) e reacção (B)”, para melhor fluxo de C - a solução e ideia pretendida oculta de inicio.
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